Vítima de 71 anos descobriu dívida de quase R$ 1 mil que não contratou; caso expõe relatos similares de outros idosos na região.
Uma denúncia formalizada na tarde da última terça-feira (23) expôs um cenário preocupante para a segurança financeira dos beneficiários do INSS em Frutal. Uma idosa de 71 anos procurou a Polícia Militar para registrar um boletim de ocorrência após identificar descontos sistemáticos em sua aposentadoria, referentes a um empréstimo bancário que ela afirma categoricamente jamais ter solicitado. O caso, longe de ser isolado, trouxe à tona uma série de reclamações sobre a vulnerabilidade bancária na cidade.
Para Entender o Caso
- O Fato: Descontos indevidos em benefício previdenciário.
- Vítima: Aposentada de 71 anos.
- O Prejuízo: Empréstimo fantasma de R$ 500,00 gerando dívida final de R$ 963,12.
- Onde: Frutal (MG).
- Repercussão: Aumento de relatos de aposentados com o mesmo problema.
A Descoberta da Fraude
A irregularidade foi notada quando a aposentada percebeu uma redução injustificada no valor líquido de seu benefício mensal. Em busca de esclarecimentos, a vítima dirigiu-se à agência bancária responsável pelo pagamento.
No atendimento, foi informada sobre a existência de um contrato de empréstimo ativo em seu nome. De acordo com os registros da instituição, a operação envolvia um crédito de R$ 500,00, parcelado em 12 vezes. A aplicação de juros e encargos elevou o montante total da dívida para R$ 963,12 — praticamente o dobro do valor principal. A mulher contestou a operação imediatamente, assegurando que não assinou contratos, não autorizou a transação e não solicitou qualquer linha de crédito.
Repercussão e Falta de Transparência
Diante da negativa da contratação, a vítima registrou a ocorrência policial para resguardar seus direitos e solicitar a apuração de eventual crime de estelionato ou fraude bancária.
O caso ganhou dimensão pública rapidamente e revelou um padrão alarmante. Após a divulgação da ocorrência, diversos outros aposentados de Frutal relataram estar sofrendo descontos semelhantes em seus benefícios sem consentimento prévio. As denúncias apontam ainda para uma dificuldade de comunicação com as instituições bancárias: ao buscarem as agências, muitas vítimas alegam que as informações prestadas são vagas, imprecisas ou insuficientes para esclarecer a origem das contratações.
Investigação e Orientação
O caso segue agora para a Polícia Civil, que deverá investigar a autoria das contratações e os protocolos de segurança das instituições financeiras envolvidas.
Autoridades de segurança pública e defesa do consumidor orientam que aposentados e pensionistas verifiquem mensalmente o extrato de pagamento de seus benefícios (disponível no site ou aplicativo “Meu INSS”). Ao identificar qualquer desconto não reconhecido (rubricas de empréstimo consignado ou reserva de margem), a recomendação é não apenas contestar junto ao banco, mas registrar um Boletim de Ocorrência imediatamente.
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Edição e Redação: Equipe de Jornalismo do Portal de Minas Fonte: Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) | Relatos de Moradores Imagens: Ilustrativa | Banco de Imagens
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