BC suspende mais três instituições do Pix por suspeita de ligação com ataque hacker

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Seis empresas já foram desconectadas do sistema; investigação apura desvio de mais de R$ 530 milhões em ciberataque

O Banco Central (BC) aumentou para seis o número de instituições financeiras suspensas do Pix, como medida cautelar ligada à investigação do ciberataque que desviou mais de R$ 530 milhões do sistema financeiro no início de julho. As novas empresas desconectadas são a Voluti Gestão Financeira, a Brasil Cash e a S3 Bank, que se juntam à Transfeera, Soffy e Nuoro Pay, suspensas anteriormente.

A medida, válida por 60 dias, visa apurar se essas instituições receberam recursos desviados durante o ataque contra a provedora de tecnologia C&M Software e garantir a integridade do sistema de pagamentos.

O Ciberataque e a Prisão

O caso teve início na noite de 1º de julho, quando um ataque cibernético à C&M Software permitiu que criminosos acessassem contas que os bancos mantêm como reserva no Banco Central. O dinheiro foi transferido via Pix e rapidamente convertido em criptomoedas. A investigação avançou na sexta-feira (4), quando a Polícia Civil de São Paulo prendeu um funcionário da C&M que confessou ter recebido R$ 15 mil para fornecer senhas de acesso aos hackers.

Posição das Empresas e do BC

Em nota, a Transfeera, uma das primeiras suspensas, afirmou que nem a instituição nem seus clientes foram afetados pelo incidente e que está colaborando com as autoridades. As outras cinco empresas não se manifestaram sobre a suspensão até o momento. O Banco Central justificou a medida como necessária para proteger a segurança do arranjo de pagamentos enquanto o caso é investigado pela Polícia Federal, Polícia Civil de São Paulo e pelo próprio BC. A C&M Software, que não realiza transações mas conecta instituições ao sistema, já foi autorizada a retomar suas operações.


Para Entender o Caso

  • O Ataque (1/7): Hackers invadem a empresa de tecnologia C&M e desviam mais de R$ 530 milhões de contas de reserva dos bancos.
  • A Suspensão (3/7): BC suspende as três primeiras instituições (Transfeera, Soffy, Nuoro Pay) do Pix.
  • A Prisão (4/7): Polícia Civil de SP prende um funcionário da C&M que confessou ter vendido acesso aos sistemas.
  • Novas Suspensões: BC desconecta mais três empresas (Voluti, Brasil Cash, S3 Bank) para aprofundar a investigação.

Edição e Redação: Equipe de Jornalismo do Portal de Minas | Fonte: Agência Brasil | Imagens: Divulgação


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