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Falta de políticas públicas e de suporte emocional contribuem para aumento de ataques em escola

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Em entrevista ao site da Jovem Pan, a pesquisadora Aline Mizutani Gomes, do Núcleo de Estudos de Violência da USP, também falou sobre a ‘glamourização’ da violência e disse que ambientes autoritários nos âmbitos escolar e familiar podem gerar comportamentos agressivos

ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDOAtaque em escola de São Paulo
Escola na Zona Sul de São Paulo foi alvo de ataque de adolescente nesta segunda-feira, 27

Mais um caso de ataques em escolas brasileiras ganhou grande repercussão no país. O episódio desta semana aconteceu na segunda-feira, 27, na Escola Estadual Thomazia Montoro, no bairro da Vila Sônia, na Zona Sul da cidade de São Paulo, quando um adolescente de 13 anos invadiu a instituição com uma tesoura e uma faca e atacou professores e colegas. A professora Elisabete Tenreiro, 71, foi morta durante o ataque. Outras três docentes e um aluno foram esfaqueados e encaminhados para unidades de saúde próximas ao local. Uma sexta vítima ficou em estado de choque, mas foi atendida pelos médicos e liberada. O ataque só parou depois que uma professora conseguiu imobilizar o aluno e outra o desarmou. O menor foi apreendido pela polícia logo após o ataque. Por ser um menor de idade, a identidade do autor não foi divulgada. Nas redes sociais, usando um perfil sem seu nome, o responsável pelo ataque antecipou o crime, dizendo que esperou pelo momento por sua “vida inteira” e que desejava conseguir “alguma kill” (morte em inglês). O episódio se junta à lista de ataques recentes a escolas brasileiras. Ao todo, foram contabilizados 13 ataques nos últimos 20 anos, sendo sete entre 2018 e 2023. O mais emblemático foi o massacre de Suzano, quando dois homens, Guilherme Taucci Monteiro, 17, e Luiz Henrique de Castro, 25, invadiram uma escola estadual e mataram oito pessoas, além de deixarem 11 feridos. Os dois também morreram no episódio.

O autor do ataque desta semana, inclusive, utilizava Taucci, sobrenome de um dos responsáveis pelo massacre de Suzano, como seu nickname (apelido, em tradução livre). Em entrevista ao portal da Jovem Pan, Aline Mizutani Gomes, pesquisadora do Núcleo de Estudos de Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP), disse que o uso do sobrenome de Taucci não é uma coincidência e que ataques como o de Suzano podem servir como inspiração para outros jovens em fóruns e páginas da deep web. “Não é coincidência. Acredito que, assim como o massacre de Columbine deve repercutir até hoje nesses fóruns da deep web, o mesmo ocorre com o que ocorreu em Suzano, ‘inspirando’ outros adolescentes. Pouco se sabe sobre o que rola nessas comunidades, nas quais não há os freios sociais que poderiam barrar atitudes de apoio à violência e os discursos extremistas”, analisa Aline. A pesquisadora também comenta que os ambientes que fomentam casos de violência são multi-causais e variam de caso para caso, mas reconhece que ambientes “autoritários e violentos”, nos âmbitos escolar e familiar, podem gerar episódios de violência física e psicológica, além de apoio a discursos de ódio. “A violência é um fenômeno multi-causal, mas ambientes autoritários e violentos, tanto em casa como na escola, nos quais os adolescentes não são vistos nem ouvidos em suas necessidades específicas, são tratados de forma agressiva ou negligente, não se sentem acolhidos nem respeitados, tornam-se mais propícios a fomentar atitudes de desconfiança interpessoal, desengajamento moral, deslegitimação das autoridades. Isso pode levar a comportamentos de quebra de regras, apoio a discursos de ódio e atos de violência física e psicológica”, analisa Aline.

Suporte emocional

Ainda segundo Aline, o Brasil vive um “aumento assustador” de ataques em escola nos últimos anos, especialmente nos últimos seis meses. Para ela, uma série de fatores contribui para esse aumento, como “a disseminação desses fóruns extremistas na internet, a facilitação do acesso a armas de fogo, a radicalização dos discursos polarizados e os problemas de saúde mental, que têm aumentado bastante também”. Ao citar questões emocionais e relacionadas à saúde mental, a pesquisadora disse que os alunos não enxergam a escola com um ambiente seguro para compartilhar o que sentem. Além disso, em sua visão, é necessário criar políticas para discutir valores como respeito e oferecer suporte emocional aos docentes e alunos. “Sabemos que as questões emocionais ainda são pouco trabalhadas nas escolas, muitos estudantes não sentem que a escola é um espaço seguro para compartilhar seus medos e sofrimentos, pelo contrário, muitos vivenciam vitimizações no ambiente escolar. É preciso implementar políticas que estabeleçam espaços permanentes no cotidiano escolar para a discussão de valores como ética, empatia, respeito, inclusão, direitos humanos e que ofereçam suporte emocional a alunos e professores”, diz.

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Falta de políticas públicas

Outro ponto citado pela pesquisadora é a ausência de políticas públicas voltadas ao combate da violência dentro do ambiente escolar. “Embora o tema da violência nas escolas venha sendo debatido há muito tempo, não vemos essa discussão se desdobrar em políticas públicas voltadas à prevenção. Há diversas iniciativas por parte de professores para trabalhar os conflitos entre alunos, a indisciplina em sala de aula, projetos voltados a temas como bullying, racismo, violência de gênero, mas isso acaba perdendo sua força quando fica centrado na figura de um professor específico, que já precisa dar conta de inúmeras demandas pedagógicas, e não é tratado como prioridade pelo sistema educacional”, pontua a especialista. 

Sala de Aula

Especialista diz que força de projetos de suporte aos alunos perde força quando concentrada na figura do professor, que já tem que lidar com as necessidades pedagógicas | FOTO: WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO

A presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), deputada estadual Professora Bebel (PSOL), afirmou nesta semana que a ausência de políticas voltadas à prevenção de casos de violência se reflete no crescimento do número de casos. A parlamentar defende ainda que as unidades de ensino devem ter psicólogos atuando ao lado dos professores para identificar possíveis agressores e estabelecer diálogo com eles. “O programa de mediação escolar, criado em 2009 pela secretaria da Educação a partir de proposta da APEOESP, em que professores trabalhavam na solução de conflitos e harmonização do ambiente escolar, foi praticamente abandonado. As consequências se fazem sentir no crescimento do número de casos. […] É necessário que existam nas escolas psicólogos capacitados a realizar um trabalho preventivo junto a esses jovens. É verdade que os professores têm sensibilidade para identificar potenciais agressores e até mesmo para dialogar com eles, dissuadindo-os, muitas vezes, de ações violentas. Porém, os professores são responsáveis por diversas classes com 35, 40 ou mais estudantes e não lhes cabe atuar nesse campo”, disse Bebel. A fala foi divulgada ao lado de um relatório da APEOESP que mostra que 48% dos estudantes da rede estadual de São Paulo já sofreram algum tipo de violência, com bullying tendo a maior incidência entre os alunos. 

Exposição midiática

Por fim, a especialista analisa a cobertura da mídia de episódios como o de Suzano e o da Vila Sônia, dizendo que, muitas vezes, as notícias tornam o agressor “famoso”, o que resulta em fama em fóruns da deep web sobre o assunto. É o que se chama de “glamourização da violência”. A pesquisadora do Núcleo de Estudos de Violência da USP diz, ainda, que, ao expor imagens das agressões, os veículos de mídia podem gerar gatilhos em jovens que vivem situações similares a do agressor. Por essa razão, argumenta, é necessário ter cuidado na maneira de denunciar episódios, visando não estimular comportamentos agressivos. “A grande exposição desses casos, especialmente de imagens das agressões, pode funcionar como gatilhos para adolescentes que se identificam com a situação vivida pelo agressor. Isso não quer dizer que não devemos falar a respeito, mas ter cuidado na forma de noticiar para evitar estimular esses comportamentos extremistas ou julgamentos preconceituosos por parte da sociedade em geral”, concluiu. 

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7 Comments

7 Comments

  1. Luisa Magno

    Outubro 18, 2023 at 1:45 pm

    Falta de políticas públicas? Mais fácil culpar o governo do que assumir responsabilidades, né? 🤷‍♀️

  2. Nilda Evangelista

    Outubro 19, 2023 at 4:49 am

    Nossa, é impressionante como as políticas públicas e o suporte emocional estão deixando a desejar! É triste ver o aumento dos ataques em escolas. Cadê a solução?

  3. Estela Bernardo

    Outubro 20, 2023 at 12:42 pm

    Que absurdo! Políticas públicas e suporte emocional são essenciais para evitar ataques em escolas. A exposição midiática só atrapalha.

  4. Wilma Conde

    Outubro 20, 2023 at 8:25 pm

    Acho que tudo seria resolvido se tivesse um unicórnio na escola! 🦄✨

  5. Clodoaldo Brites

    Outubro 21, 2023 at 4:40 am

    Aumento de ataques em escola? Será que é só falta de suporte emocional mesmo?

  6. Maicon Gomes

    Dezembro 11, 2023 at 2:44 am

    Essa história de suporte emocional é só frescura, os jovens precisam é de disciplina!

  7. Graça Morgado

    Dezembro 12, 2023 at 3:38 pm

    Nossa, é realmente triste ver como a falta de suporte emocional e políticas públicas contribuem para os ataques em escolas. Precisamos agir!

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Educação

Estudantes Protestam Contra Cortes nas Universidades

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Estudantes Protestam Contra Cortes nas Universidades

Manifestações em Defesa do Ensino Público

Milhares de estudantes tomaram as ruas da Argentina nesta terça-feira (23) para protestar contra os cortes de verbas nas universidades públicas. A mobilização ocorre em meio à política de austeridade do presidente Javier Milei, que resultou na declaração de estado de emergência orçamentária pelas instituições de ensino superior.

Contexto e Repercussão

As 57 universidades nacionais de gestão estatal enfrentam um grave problema orçamentário após a decisão do governo de manter o mesmo orçamento de 2023, apesar da inflação anual de quase 290% registrada em março. Essa política tem impactado diretamente o funcionamento e a qualidade do ensino superior no país.

De acordo com dados oficiais, cerca de 2,2 milhões de estudantes estão matriculados no sistema universitário público argentino, que é a escolha de 80% dos estudantes em relação às instituições privadas. Esse dado reflete a importância e a preferência pelo ensino público em um país onde quase metade dos 47 milhões de habitantes vive na pobreza.

Reações e Apoiadores

Os protestos receberam apoio significativo de sindicatos e partidos de oposição, além da adesão dos professores universitários, que iniciaram uma greve em solidariedade aos estudantes. Em Buenos Aires, grandes grupos se reuniram ao redor dos campi das 13 faculdades da Universidade de Buenos Aires (UBA) e marcharam em direção à Praça de Maio.

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Estudantes Protestam Contra Cortes nas Universidades

Leia também: Prgramas Sociais

Os manifestantes carregavam livros e cartazes com quadrinhos da personagem “Mafalda” como símbolos de protesto. Na cidade de Córdoba, sede da renomada universidade homônima, dezenas de milhares de estudantes também tomaram as ruas, demonstrando a amplitude do movimento.

Impacto dos Cortes

Os cortes orçamentários afetam diretamente a capacidade das universidades de manterem suas atividades e programas. A manutenção de laboratórios, bibliotecas e infraestrutura básica está em risco, além do impacto negativo sobre a pesquisa e a extensão universitária. Os protestos ressaltam a importância do financiamento adequado para garantir a continuidade do ensino público e gratuito, um direito essencial em um país com altos índices de pobreza.

Declarações e Expectativas

Os líderes estudantis e sindicais têm se manifestado com veemência contra a política de austeridade do governo. “A educação pública é um pilar fundamental para o desenvolvimento e a equidade social. Não podemos aceitar que nossos direitos sejam prejudicados dessa maneira,” afirmou um representante estudantil durante as manifestações em Buenos Aires.

Tabela: Dados do Sistema Universitário Público

IndicadorValor
Número de Universidades57
Estudantes no Sistema Público2,2 milhões
Escolha pelo Público vs. Privado80% preferem público
Inflação Anual (março de 2023)290%
População vivendo na PobrezaQuase metade (47 milhões)

Conclusão

As manifestações dos estudantes argentinos destacam a urgência de uma revisão das políticas de financiamento para as universidades públicas. Com um cenário econômico desafiador, a defesa da educação pública e gratuita se torna ainda mais crucial para assegurar oportunidades de crescimento e desenvolvimento para as futuras gerações.

O desfecho das negociações entre o governo e os representantes das universidades será determinante para o futuro do ensino superior na Argentina. A mobilização popular demonstra a força e a importância da educação como um direito fundamental, capaz de transformar vidas e sociedades.

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Primeiramente. Em seguida. Além disso. Por outro lado . Em contrapartida. Por conseguinte. E assim sendo. Por isso. De fato. Porém.

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Educação

Prefeitura do Rio de Janeiro proíbe uso de celulares nas escolas municipais

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Decreto assinado pelo prefeito Eduardo permite a utilização de dispositivos apenas antes e depois das aulas

ROGéRIO SILVA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDOROGÉRIO SILVA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Por sua vez, alunos com deficiência ou condições de saúde que necessitam desses dispositivos para monitoramento ou auxílio também estão autorizados

A Prefeitura do Rio de Janeiro emitiu um decreto nesta sexta-feira, 2, que proíbe o uso de celulares nas escolas da rede municipal. De acordo com o decreto assinado pelo prefeito Eduardo Paes, os dispositivos só poderão ser utilizados antes da primeira aula e após a última, com exceção de casos especiais, incluindo proibição nos intervalos entre as aulas e no recreio. A decisão também orienta que os celulares e outros dispositivos eletrônicos sejam guardados na mochila ou bolsa do aluno, desligados ou no modo silencioso e sem vibração. Caso haja desrespeito à proibição, os professores estão autorizados a advertir os alunos e restringir o uso dos dispositivos em sala de aula.

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Por sua vez, alunos com deficiência ou condições de saúde que necessitam desses dispositivos para monitoramento ou auxílio também estão autorizados a mantê-los em funcionamento na escola. Além disso, o uso dos celulares pode ser liberado quando a cidade estiver classificada nos estágios operacionais 3, 4 e 5 pelo Centro de Operações da Prefeitura do Rio. Antes de publicar o decreto, a Secretaria Municipal de Educação realizou uma consulta pública sobre a proibição, que recebeu mais de 10 mil contribuições. Segundo a secretaria, 83% das respostas foram favoráveis à proibição, 6% foram contrárias e 11% foram parcialmente favoráveis.

Publicado por Caroline Hardt

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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Educação

Gustavo Segré: Futuro Melhor Motiva Alunos

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Gustavo Segré: Futuro Melhor Motiva Alunos

Perspectivas para a Educação

Gustavo Segré, renomado analista político e professor universitário, defende que a melhor motivação para os estudantes é a perspectiva de um futuro melhor, e não a remuneração financeira imediata. Esta visão, compartilhada por educadores e especialistas, enfatiza a importância de se investir no potencial de longo prazo dos alunos.

A Importância da Motivação Intrínseca

Segré argumenta que a motivação intrínseca, baseada em objetivos pessoais e na realização de sonhos, é mais eficaz do que a motivação extrínseca, que se concentra apenas em recompensas financeiras. “Os estudantes que enxergam a educação como um caminho para alcançar seus sonhos e contribuir para a sociedade têm maior probabilidade de se dedicar e ter sucesso a longo prazo,” explica.

Dados e Estatísticas

De acordo com um estudo realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), alunos motivados intrinsecamente têm um desempenho 20% melhor em testes de leitura e matemática. Além disso, a taxa de conclusão do ensino superior é 15% maior entre esses estudantes, demonstrando a eficácia dessa abordagem.

O Papel dos Educadores

Os educadores desempenham um papel crucial em inspirar e orientar os alunos para que vejam a educação como uma ferramenta para a transformação pessoal e social. “Professores que conseguem conectar o conteúdo acadêmico com as aspirações dos alunos criam um ambiente de aprendizado mais engajador e produtivo,” afirma Segré.

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Estratégias para Motivar os Estudantes

Para fomentar essa visão, Segré sugere algumas estratégias:

  1. Estabelecimento de Metas Pessoais: Incentivar os alunos a definirem metas de longo prazo e a entenderem como a educação pode ajudá-los a alcançá-las.
  2. Conexão com a Realidade: Relacionar o conteúdo das aulas com situações práticas e cotidianas, tornando o aprendizado mais relevante.
  3. Reconhecimento e Apoio: Celebrar as conquistas dos alunos e oferecer suporte emocional e acadêmico.
  4. Envolvimento Familiar: Encorajar a participação dos pais no processo educativo, reforçando a importância do estudo em casa.

Citação

“A melhor motivação para o aluno é a perspectiva de um futuro melhor, não apenas o dinheiro. É fundamental que os estudantes vejam a educação como um caminho para realizar seus sonhos e fazer a diferença no mundo.” – Gustavo Segré

Exemplos de Sucesso

Vários exemplos de sucesso corroboram a visão de Segré. Em escolas onde a motivação intrínseca é priorizada, observa-se um aumento significativo no engajamento e nas conquistas acadêmicas dos alunos. Programas de mentoria e projetos comunitários têm mostrado resultados positivos na formação de jovens comprometidos com seu futuro.

Conclusão

A perspectiva de Gustavo Segré sobre a motivação dos estudantes é um convite para repensarmos nossas abordagens educacionais. Ao focar no desenvolvimento de um futuro melhor, e não apenas em recompensas financeiras, criamos um ambiente mais propício para o crescimento pessoal e acadêmico. Investir na motivação intrínseca é essencial para formar cidadãos mais preparados e realizados.

Observações Finais

O debate sobre a motivação dos alunos continua a ser relevante, especialmente em um mundo em constante mudança. Ao priorizar o potencial de longo prazo e a realização pessoal, estamos preparando melhor nossos jovens para os desafios do futuro e contribuindo para uma sociedade mais justa e próspera.

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Inscrições para o Sisu 2024 começam com mudanças nas cotas; veja quando termina e quem pode participar

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Foram reservadas 50% das vagas para candidatos pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência; prazo termina às 23h59 da próxima quinta-feira

Juca Varella/Agência BrasilPágina do Sisu
Podem se inscrever no Sisu os candidatos que fizeram o Enem de 2023 e tenham obtido nota maior do que zero na prova de redação

As inscrições para o Sisu 2024 foram iniciadas nesta segunda-feira, 22. O Sisu, Sistema de Seleção Unificada, é a plataforma do Ministério da Educação que permite que os participantes do Enem se inscrevam para vagas de ensino superior em instituições públicas. Neste ano, há algumas mudanças em relação às edições anteriores. A seleção acontecerá apenas uma vez por ano. Também houve alterações na Lei de Cotas, que reserva 50% das vagas para candidatos pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência que cursaram o ensino médio em escola pública. As inscrições poderão ser feitas até as 23h59 da próxima quinta-feira, 25, pelo site sisu.mec.gov.br. Podem se inscrever os candidatos que fizeram o Enem de 2023 e tenham obtido nota maior do que zero na prova de redação. Além disso, as instituições de ensino podem adotar notas mínimas para inscrição em seus cursos.

A inscrição no Sisu é feita por meio do Login Único do governo federal, a partir de uma conta gov.br. No sistema, o candidato precisa atualizar seus dados e responder às perguntas que classificam se ele pode se candidatar por meio da Lei de Cotas. A inscrição é gratuita e feita exclusivamente pela internet, no portal único sem a cobrança de taxas. No ato da inscrição, não é necessária a apresentação de documentação. Para se inscrever no Sisu, o candidato só precisa concluir seu login clicando no botão “Entrar com gov.br” disponível na página do Sisu. Porém, as instituições de ensino exigirão documentação para efetivação da matrícula dos aprovados na seleção. Essa lista estará disponível no momento da inscrição.

Os candidatos que já estão cursando em uma instituição também podem participar do Sisu, desde que tenham feito o Enem de 2023 e não tenham recebido nota zero na redação. Serão ofertadas 264.360 vagas em 127 instituições de ensino, sendo que quase metade, 121.750, será destinada para cotistas. O número de vagas em cada instituição pode ser consultado no site do Sisu. Pela primeira vez, a principal porta de entrada para universidades públicas acontecerá apenas no começo do ano e não terá uma segunda edição em junho. Dessa forma, a classificação do candidato definirá se ele ingressará no primeiro ou no segundo semestre. O candidato é selecionado quando a nota obtida no Enem, considerando a média dos pesos definida em cada curso, está entre as maiores da opção de curso escolhida. A partir de agora, a classificação dependerá do desempenho do estudante no Enem 2023. Candidatos pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência concorrerão às vagas reservadas apenas se não alcançarem, inicialmente, as notas para ampla concorrência. A reserva de vagas para esses grupos será proporcional à quantidade de pessoas assim autodeclaradas no estado da seleção, conforme o último Censo do IBGE. O resultado do Sisu pode ser consultado no boletim do candidato, na página do Sisu, nas instituições participantes e na Central de Atendimento do MEC.

 

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SP autoriza convocação de mais de 7.000 professores para rede de ensino

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Governo vai pagar para que estudantes de baixa renda façam o Enem

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MEC divulga edital do Sisu 2024 com mudanças e ampliação de cotas

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Cotistas concorrerão a todas as vagas, e não penas aquelas destinadas a grupos específicos; inscrições estarão abertas entre os dias 22 e 25 de janeiro

Rafa Neddermeyer/Agência BrasilSite do Sisu
Processo seletivo do Sisu irá ofertar vagas para cursos com início previsto no primeiro e segundo semestre de 2024

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta sexta-feira, 29, o edital do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2024, trazendo algumas mudanças em relação aos anos anteriores. Diferentemente das edições anteriores, este ano haverá apenas uma única edição do Sisu — não haverá o Sisu 2 em junho ou julho. As inscrições estarão abertas entre os dias 22 e 25 de janeiro. O processo seletivo do Sisu, que utiliza a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para o acesso a vagas em instituições públicas de ensino superior, irá ofertar vagas para cursos com início previsto no primeiro e segundo semestre de 2024. No entanto, os estudantes não poderão escolher em qual semestre irão ingressar, pois isso será definido pela ordem de classificação.

Uma das novidades para este ano é que a lista de espera para preencher as vagas não ocupadas poderá ser utilizada durante todo o ano pelas universidades. Os candidatos que não forem selecionados na chamada regular poderão manifestar interesse em entrar na lista de espera no período de 30 de janeiro a 7 de fevereiro, por meio do Portal Único de Acesso. Outra mudança para 2024 é em relação às cotas. Agora, todos os candidatos passarão primeiro pela ampla concorrência e, caso não consigam vagas nessa modalidade, poderão concorrer pelas cotas destinadas a grupos contemplados pela Lei de Cotas. Ou seja, os cotistas concorrerão a todas as vagas e ainda manterão as chances caso não as consigam em um primeiro momento. Essa alteração tem como objetivo ampliar o acesso de grupos minoritários às universidades, beneficiando os candidatos que realmente necessitam de políticas compensatórias para o acesso ao ensino superior.

Além disso, os quilombolas terão uma reserva de vagas específica, assim como já é feito para pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência. O teto de renda para se beneficiar das cotas em razão de vulnerabilidade socioeconômica também foi reduzido de um salário mínimo e meio para um salário mínimo por pessoa da família. Os resultados do Sisu serão divulgados no dia 30 de janeiro, também pelo Portal Único de Acesso.

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Geraldo Alckmin defende votação acelerada do Novo Ensino Médio; Klein e Beraldo comentam

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Educação

Programa de inteligência artificial corrige redação de alunos em São Paulo

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Plataforma também pode atribuir nota ao texto revisado

Gilberto Marques/EducaçãoSPescolas em sp
Redações são corrigidas com inteligência artificial
A Secretaria de Educação de São Paulo disponibilizou a plataforma Redação SP em agosto deste ano para a correção de erros gramaticais e ortográficos para a rede pública de ensino do Estado. Agora, o sistema faz toda a correção do texto com inteligência artificial, bem como atribui também nota ao texto. A pasta sustenta que há uma “evolução na produção de textos” e a tendência é que ocorra o amadurecimento com o volume maior de produção por parte dos estudantes. Em 2022, apenas 23% dos matriculados no 9º ano do Ensino fundamental e do 3º ano do Ensino Médio conseguiram um aprendizado adequado, de acordo com o sistema de avaliação de rendimento escolar do Estado de São Paulo.

A inteligência artificial do Redação SP pretende identificar se o aluno escreveu, se houve correção e a condução do professor no aprimoramento dos erros e acertos da redação. A Secretaria de Educação também observou um alto número de textos não corrigidos, sendo estes 800.000 apenas em novembro. A inteligência auxilia na análise e considera pontos cruciais com o professor, por meio do auxílio de sugestões da plataforma e pela correção dos textos, encaminhando o texto dentro dos critérios que vão gerar a nota final. O Redação SP visa ajuda de 30 a 40 alunos por sala de aula, de acordo com a pasta da Educação.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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