Belo Horizonte
Quem foi Zé Carlos, estudante de BH morto pela ditadura militar
Há exatos 50 anos, a ditadura militar assassinava José Carlos da Mata Machado, o Zé Carlos, jovem estudante de Direito que lutava contra o regime. Torturado e assassinado em Recife, seu corpo foi enviado à família, em Minas Gerais, após denúncias e repercussão do caso. Ele foi uma das poucas vítimas da ditadura que pode ser enterrada por familiares.
“Eu só me lembro da gente caminhando no Cemitério da Colina, em Belo Horizonte, até a direção da cova, e um batalhão de fotógrafos nos fotografando. Pouquíssima gente foi, porque todo mundo tinha medo nessa época. Foi o período mais terrível, foi o governo Garrastazu Médici”, contou seu irmão Bernardo Mata Machado, 70 anos, em entrevista à Agência Brasil.
Bernardo refere-se ao irmão como “um homem com muita coragem e que tinha dois princípios básicos na vida, liberdade e igualdade”.
“É doloroso até hoje, mas, ao mesmo tempo, a gente tem uma admiração muito grande por ele. Então, tem um aspecto que é doloroso, mas tem outro aspecto que é glorioso”, disse.
Militante da Ação Popular Marxista-Leninista (APML), Zé Carlos já havia sido preso durante o Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Ibiúna (SP), em 1968, quando passou 8 meses nas celas do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), de Belo Horizonte. O jovem chegou a ocupar a vice-presidência da UNE, após ser presidente do Centro Acadêmico do curso de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em que ingressou em 1964 como primeiro colocado no vestibular.
O corpo chegou a ser enterrado em Recife, onde ele foi torturado e morto em 28 de outubro de 1973, no Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (Doi-Codi), mas foi exumado e levado a Belo Horizonte, devido ao esforço da família e da advogada Mércia Albuquerque Ferreira, que já morreu, mas registrou, em diário, detalhes da exumação que acompanhou na época.
“Meu pai foi jornalista na juventude, professor de Direito; meu pai pegou o telefone e denunciou internacionalmente a morte dele aos jornais Washington Post, New York Times, e o senador Edward Kennedy denunciou na tribuna do Senado dos Estados Unidos as torturas no Brasil, e aí os militares não tiveram como não nos entregar o corpo dele”, relata a advogada no diário.
O pai de Zé Carlos era Edgar Godoy da Mata Machado, deputado federal cassado na ditadura e senador na década de 1990.
Bernardo lembra que o corpo veio de Recife de avião, com autorização das Forças Armadas, em caixão lacrado, com proibição de abrir o caixão pelos militares. O enterro na capital mineira ocorreu em 15 de novembro. Após ter contato com os relatos da advogada Mércia, que teve os seus diários publicados, e que traziam informações sobre a exumação do corpo de Zé Carlos, o irmão compreendeu a determinação dos militares.
“Depois dessa luta para conseguir, exumou o corpo, e a descrição que ela faz do corpo eu não vou ler para você porque é insuportável de ouvir, mas ela usou um termo que já basta: o corpo era um verdadeiro patê, estava escalpelado. Ou seja, eles tentaram esconder a identidade dele, além de torturado, arrebentaram com o corpo dele, com todos os dentes. Em suma, não é à toa que eles proibiram que a gente abrisse o caixão”, relatou.
Na época, os familiares souberam da morte após uma nota oficial ser transmitida na televisão. A versão oficial da ditadura militar, veiculada nos jornais da época, apontava que a morte seria resultado de um tiroteio entre colegas de militância.
“Hoje a gente já tem depoimentos de um preso político. [Zé] foi colocado na cela, com ele já quase à morte, em que ele disse as últimas palavras: eu sou Zé Carlos Mata Machado, sou militante de Ação Popular, digam aos meus companheiros que eu não falei nada. E morreu. Isso foi testemunhado”, contou seu irmão.
O término do regime militar não significou o fim das ameaças e das tentativas de golpe à democracia brasileira, segundo avaliação de especialistas ouvidos pela Agência Brasil.
“Essas tentativas de golpe [nos dias de hoje], têm se dado menos pela força bruta, pelos tanques nas ruas, do que pela manipulação de instituições, como a Justiça, por exemplo, que, em alguns momentos, acabou sendo politizada e utilizada como instrumento contra adversários”, disse do cientista político e professor do Instituto de Ensino e Pesquisa Insper Carlos Melo.
Para a coordenadora de Memória, Verdade e Justiça do Instituto Vladimir Herzog, Gabrielle Abreu, a defesa da democracia é a defesa da cidadania plena, da participação determinante de todas as pessoas nos rumos políticos do país.
“Quando esses direitos não são garantidos, a gente vive uma democracia fragilizada, que é o atual contexto. Na verdade, o contexto de muitos anos, desde o processo de redemocratização do país, em que não foi encaminhada uma política reparatória às vítimas, nem de responsabilização e punição dos perpetradores dos crimes”.
Homenagem no Cine Santa Tereza
A trajetória do militante Zé Carlos foi relatada em livro do jornalista Samarone Lima, que foi ponto de partida para o filme Zé, do cineasta Rafael Conde.
Exibido nos festivais de Curitiba e Ouro Preto e no CineBH, o longa-metragem narra os últimos anos da vida de Zé Carlos e foi exibido neste sábado (28), às 10h30, no Cine Santa Tereza, em Belo Horizonte.
A sessão faz parte da Semana Zé, organizada para lembrar os 50 anos da morte do militante.
Resgate de Ângela Maria da Silva em Frutal
Em uma operação impactante realizada pelo Ministério do Trabalho, Ângela Maria da Silva, de 60 anos, foi resgatada após viver 47 anos em condições análogas à escravidão em uma fazenda em Frutal. Desde os 12 anos, ela foi submetida a trabalhos forçados e violência por duas gerações de uma mesma família.
Condições de Trabalho e Violência
Ao ser resgatada, Ângela apresentava marcas visíveis de violência. Paulo Gonçalves Velozo, procurador do Trabalho em Minas Gerais, destacou que a vítima estava com um olho roxo, resultado de agressões recentes de um dos membros da família. Ângela relatou que era frequentemente sufocada e agredida fisicamente.
“Me batiam muito. Muitas vezes me sufocou no sofá, apertou minha garganta.”
Liberdade e Esperança
Questionada sobre seus sentimentos ao ser libertada, Ângela expressou um profundo alívio:
“Quando me disseram ‘agora você está livre, ninguém vai fazer mais nada com você’, foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, porque eu sabia que, a partir daquele momento, minha vida iria mudar.”
Denúncia e Ação Judicial
A situação de Ângela foi denunciada por vizinhos ao Ministério do Trabalho, resultando em sua libertação. A Justiça determinou que Ângela receba os salários não pagos e uma indenização pelas condições degradantes e violência sofridas. Os antigos patrões morreram, e os advogados da família aguardam um novo julgamento.
Outro Caso de Exploração: Fátima Aparecida Ribeiro
Outro exemplo chocante de exploração é o caso de Fátima Aparecida Ribeiro, de 54 anos, resgatada em Belo Horizonte. Orfã desde a adolescência, ela foi prometida uma oportunidade de estudo, mas acabou como empregada doméstica sem salário. Fátima sofreu queimaduras graves quando sua patroa jogou água fervente em suas pernas.
“Ela pegou uma bacia de água e jogou nas minhas duas pernas. A água estava fervendo, até borbulhando.”
Denúncia e Fraude
Fátima também foi denunciada por vizinhos. Além de não pagar salários, a família que a escravizou fraudou o INSS, recebendo um salário-mínimo em nome dela. A Justiça determinou o pagamento dos salários devidos e uma indenização.
A Realidade das Trabalhadoras Domésticas
Paulo Gonçalves Velozo enfatiza que muitas famílias utilizam o pretexto de tratar suas empregadas como membros da família para negar direitos trabalhistas básicos, mas na prática, essas trabalhadoras vivem em condições precárias.
“Há um discurso por parte da família empregadora, de que essas mulheres são como se fossem da família e, com o pretexto desse discurso, sonega dessas trabalhadoras direitos trabalhistas básicos.”
A luta dessas mulheres por justiça continua, e suas histórias são um lembrete doloroso da necessidade de vigilância e ação para erradicar práticas de exploração e violência.
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Belo Horizonte
Irregularidades na PM: entenda acusações que motivaram convocação do comandante-geral pela ALMG
Operação conjunta da PF e RFB resulta em prisão de mulher com 4,2 kg de droga
No último domingo, 14 de julho, a Polícia Federal, em colaboração com a Receita Federal, prendeu uma passageira no Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte. A mulher, que chegou de Florianópolis/SC e estava prestes a embarcar para Portugal, com conexão para Valência, foi flagrada com aproximadamente 4,2 kg de cocaína.
A substância ilícita foi descoberta durante uma inspeção de rotina na estrutura da mala da passageira. A droga estava habilmente escondida, mas não escapou aos agentes da Receita Federal, que imediatamente acionaram a Polícia Federal para a abordagem.
A suspeita foi presa em flagrante e conduzida à Superintendência da Polícia Federal em Belo Horizonte. Segundo a legislação brasileira, ela poderá enfrentar acusações de tráfico internacional de drogas, um crime grave que pode resultar em penas de até 25 anos de prisão.
Esse tipo de apreensão não é incomum em aeroportos internacionais. De acordo com dados da Polícia Federal, em 2023, houve um aumento de 15% nas apreensões de drogas em aeroportos brasileiros, com a cocaína representando 70% das substâncias interceptadas. A colaboração entre a Polícia Federal e a Receita Federal tem sido crucial para essas operações.
As autoridades reforçaram a importância de inspeções rigorosas e de cooperações internacionais para combater o tráfico de drogas. O Aeroporto Internacional de Confins tem intensificado suas medidas de segurança, especialmente em voos internacionais, para evitar que drogas sejam transportadas para fora do país.
A operação conjunta da Polícia Federal e Receita Federal em Belo Horizonte é um exemplo da eficácia da fiscalização aeroportuária e da importância de operações conjuntas no combate ao tráfico internacional de drogas. A apreensão de 4,2 kg de cocaína destaca a vigilância contínua e os esforços para garantir a segurança nacional.
A Polícia Civil concluiu nesta segunda-feira (8) a investigação sobre a morte de Thaynara Braz Alvez, de 28 anos, ocorrida após a realização de mamoplastia e abdominoplastia em Belo Horizonte. De acordo com as autoridades, não houve imperícia, imprudência ou negligência por parte da equipe médica responsável pelos procedimentos estéticos.
Conclusão da Investigação
A investigação apontou que Thaynara, que faleceu em 29 de maio, um dia após as cirurgias plásticas, não foi vítima de erro médico. A Polícia Civil solicitou o arquivamento do caso, constatando a devida capacitação do médico e a ausência de indícios de falhas nos procedimentos cirúrgicos realizados.
Contexto e Relembre o Caso
No dia 29 de maio, Thaynara começou a se sentir mal e queixou-se de dores pelo corpo. Enfermeiros realizaram manobras de reanimação e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que atestou o óbito. Thaynara deixou três filhas e seu corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) no bairro Gameleira, em Belo Horizonte.
Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, Thaynara passou mal em um hospital no bairro Jardim Atlântico, na Região da Pampulha, um dia após as cirurgias. A clínica onde os procedimentos foram realizados possui alvará sanitário vigente e, na última vistoria da Vigilância Sanitária, em 15 de maio de 2024, não foram encontradas irregularidades.
Pronunciamento do Hospital
Em nota, o hospital HD Bellagio afirmou que todos os exames pré-operatórios foram devidamente realizados e que as cirurgias ocorreram sem complicações, seguindo todos os protocolos médicos. A unidade ressaltou que a perícia é necessária para confirmar a causa da morte, especialmente considerando informações de saúde omitidas pela paciente e posteriormente confirmadas por um parente.
“A perícia será necessária para confirmação da causa mortis, especialmente considerando informações prestadas pela própria paciente após a realização da cirurgia e confirmadas por sua parente indicada como contato, informações essas anteriormente omitidas […]. Tanto o médico responsável pela cirurgia quanto o hospital permanecerão cooperando plenamente com as autoridades competentes para esclarecer todas as circunstâncias”, destacou o hospital.
Dados Estatísticos e Relevância
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o Brasil é um dos países com o maior número de cirurgias plásticas realizadas anualmente. Em 2023, foram registrados mais de 1,5 milhão de procedimentos estéticos, destacando a importância de protocolos rigorosos e supervisão constante para garantir a segurança dos pacientes.
O Portal de Minas continuará acompanhando este caso e outros relacionados à saúde e segurança em procedimentos estéticos, trazendo informações detalhadas e atualizações para nossos leitores.
Enfim, é Carnaval em Belo Horizonte. A data tradicional da folia ainda não chegou, é verdade, mas a programação carnavalesca da capital segue a todo vapor, conforme o calendário oficial da PBH. Nesta semana, o BHAZ preparou uma lista de eventos imperdíveis para você. Tem axé misturado com todos os estilos musicais, afinal, é ou não é a festa de todos? Se liga na agenda!
Agenda do fim de semana em BH
Baixo Mezanino apresenta Sagrada Profana
A Autêntica abre os trabalhos de fevereiro em ritmo de folia, como deve ser. Já nesta quinta-feira (1º), a casa recebe a fanfarra feminina Sagrada Profana pelo projeto Baixo Mezanino, que abre espaço para artistas da cena da cidade. A apresentação está marcada para as 20h e os ingressos já estão disponíveis pelo site oficial.
Baixo Mezanino apresenta Sagrada Profana
Local: Autêntica | rua Álvares Maciel, 312 – Santa Efigênia
Data: 1/2/2024
Horário: 20h
Ingressos: a partir de R$ 20, pelo site
Festa de Iemanjá
Festa de Iemanjá
Local: Aquilombar – Cultura e Diversidade
Data: 2/2
Horário: a partir de 18h
Ingressos: R$17,50, ou cortesia disponível no Sympla
Bloquinho da Ana Castela
O Carnaval 2024 de BH promete ser um dos maiores da história da capital mineira, a começar pelo pré-Carnaval, que contará com participação de um fenômeno da música nacional. A sertaneja Ana Castela traz um projeto inédito para a cidade, o “Bloquinho da Ana Castela”, neste domingo (4).
A apresentação será realizada no Mirante Olhos D’Agua, a partir das 15h de domingo. Além de Ana Castela, conhecida por sucessos como “Pipoco” e “Boiadeira”, o evento conta com três outros artistas: o sertanejo Thiago Carvalho, a banda Baianeiros e o Baile do Maguá.
Os ingressos para o “Bloquinho da Ana Castela” já estão disponíveis e foram divididos entre frontstage, opção mais próxima do palco, e camarote, com uma experiência exclusiva que inclui vista privilegiada. As entradas custam a partir de R$ 130.
Bloquinho da Ana Castela
Local: Mirante Beagá
Data: 4/2
Horário: das 15h às 22h
Ingressos: a partir de R$ 130, pelo Sympla
Pré Carnaval do Mineirinho em Contagem
Em Contagem também já é Carnaval, e o Shopping do Avião, na avenida Babita Camargos, será palco de um super encontro neste fim de semana. Entre sábado (3) e domingo (4), das 12h às 23h, o Pré Carnaval do Mineirinho receberá os blocos Funk You, Batuque Coletivo e Baianas Ozadas. Também estarão presentes DJs, atrações infantis e até uma cantora importada de Salvador! Ficou curioso? Então se liga no Sympla, porque as cortesias já estão acabando.
Pré Carnaval do Mineirinho em Contagem
Local: Shopping do Avião
Data: 3 e 4/2
Horário: das 12h às 23h
Entrada franca mediante retirada de ingresso no Sympla
Banda Mole
A tradicional Banda Mole, pioneira nos “esquentas” do Carnaval de Belo Horizonte, anunciou, na última segunda-feira (29), a programação completa do seu 49º cortejo. O encontro, marcado para este sábado (3), das 13h às 22h, na avenida Afonso Pena, contará com dois trios elétricos, bloco convidado e famosos.
Desfile da Banda Mole
Local: avenida Afonso Pena, entre as ruas da Bahia e Guajajaras
Data: 3/2
Horário: a partir das 13h
Entrada franca
Krishna na Fulô
Dois dos mais tradicionais blocos de BH se unem na Festa Krishna na Fulô deste sábado (3). Pelo nome, não fica difícil acertar quais são, né? Pena de Pavão de Krishna e Pisa na Fulô se encontram pra celebrar o pré-Carnaval no Armazém do Campo, a partir das 19h. O primeiro lote já foi. Agora, restam ingressos do segundo lote, disponíveis por R$ 20, no Sympla.
Festa Krishna na Fulô
Local: Armazém do Campo | avenida Augusto de Lima, 2136 – Barro Preto
Data: 3/2
Horário: a partir das 19h
Ingressos: R$ 20 pelo segundo lote, no Sympla
Carnaval de Origem
Charangas, rodas de samba, axé dos anos 1990, blocos e marchinhas. Sentiu o gosto? É o Carnaval de Origem do Mercado de Origem Olhos D’Água em BH, que ocorre ao longo de oito dias. E o melhor de tudo: a entrada é gratuita com retirada de ingressos via Sympla.
A folia no Mercado de Origem, que começou em 26 de janeiro, já com o pré-Carnaval, vai até 13 de fevereiro. Ou seja, ainda tem muito festa para aproveitar em BH. Neste fim de semana, entre sexta-feira (2) e domingo (4), pintam no rolê DJs, blocos e charangas. Imperdível, né?
Confira a programação completa do Carnaval de Origem neste link.
Carnaval de Origem
Local: Mercado de Origem Olhos D’Água
Datas: entre 26/1 e 13/2
Entrada gratuita
Grito de Carnaval
A Autêntica mandou avisar: o Carnaval dos forrozeiros tem data e lugar. Neste domingo (4), a casa de shows do Santa Efigênia recebe o Trio Gandaiêra, DJ Fernando e DJ RIC, a partir das 19h. Quem disse que axé e forró não combinam, não é mesmo? Se liga no site da Autêntica, porque tem promoção de ingresso antecipado por R$ 23.
Forró da Autêntica – Carnaval
Local: Autêntica | rua Álvares Maciel, 312 – Santa Efigênia
Data: 4/2
Horário: a partir das 19h
Ingressos: a partir de R$ 23
Samba da Moça
Os tradicionais Samba do Açude e Samba da Meia Noite se unem à DJ Kingdom neste domingo (4) no Samba da Moça, que toma o espaço Aquilombar, na Lagoinha, a partir das 15h. Tradição não vai faltar no encontro; música boa, muito menos. Os ingressos já estão disponíveis no Sympla, além de cortesias limitadíssimas. Garanta a sua neste link.
Samba da Moça
Local: Aquilombar – Cultura e Diversidade
Data: 4/2
Horário: a partir das 15h
Ingressos: R$17,50, ou cortesia disponível no Sympla
49ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança
Com o objetivo de estimular o consumo do teatro e da dança em Belo Horizonte, a 49ª Campanha de Popularização Teatro e Dança iniciou as exibições no último dia 4. A programação de espetáculos em BH fica disponível até 4 de fevereiro.
A lista inclui 116 apresentações de teatro adulto, teatro infantil, dança e comédia stand-up, abraçando a diversidade e oferecendo um leque de opções para todos os gostos e idades. Este ano, os ingressos estão à venda nos postos Sinparc em Belo Horizonte e também no site da organização por R$ 25.
O BHAZ preparou uma seleção de peças que serão exibidas neste fim de semana para você. Confira:
Flow: A Dança do Mundo
Flow é a história de 2 atores que tentam escrever uma peça de teatro há anos, provocando tudo que é previsível e questionando nossa busca incessante por sentido e respostas. Inspirado nas imagens arquetípicas do tarô, a peça retrata um universo onde cada um de nós é, de fato, um mundo inteiro.
A peça será exibida nesta semana de quinta-feira (1º) a sábado (3), sempre às 20h, no Cine Theatro Brasil Vallourec. Os ingressos estão disponíveis no Eventim, neste link.
Flow: A Dança do Mundo
Local: Cine Theatro Brasil Vallourec
Data: 3/2
Horário: 20h
Desesperados
Desesperados é uma comédia que aborda temas socialmente importantes: ansiedade, depressão e solidão. De tão problemáticos que são, as situações vividas por cada uma das personagens acabam se tornando uma hilária peça que promete arrancar boas gargalhadas da plateia.
A obra, que já passou pelo Teatro Nossa Senhora das Dores, pelo Sesc Palladium e pelo Teatro Marília nesta edição da Campanha de Popularização, chega ao Centro Cultural Unimed-BH Minas nesta sexta-feira (2), com exibição às 20h.
Carnaval BH 2024
Há pouco mais de uma semana do período oficial do Carnaval de BH, a pré-folia na capital mineira está pegando fogo (no sentido metafórico, é claro). A partir desta quarta-feira (31), Belo Horizonte terá vários ensaios, eventos fechados e muitos desfiles no fim de semana.
Confira abaixo a agenda completa:
1° de fevereiro (quinta-feira)
- Ensaio geral do Bloco Fruto Proibido, às 19h, no Alma Brasileira: rua Vicente Risola, 625 – Santa Inês;
3 de fevereiro (sábado)
Desfiles
- Desfile do bloco Fruto Proibido, às 8h: rua Conselheiro Rocha, 1408 – Vila Dias;
- Desfile do bloco Mamá na Vaca, às 9h: Praça Cairo, 90 – Santo Antônio;
- Desfile do bloco Andacunfé, às 9h: rua Pirite, 95 – Santa Tereza;
- Desfile do bloco Clandestinas, às 9h: rua Aarão Reis, 510 – Centro;
- Desfile do bloco Atenção Creuzebeck, às 12h30: rua Monsenhor Domingos Pinheiro, 122 – Calafate;
- Desfile do Bloco Quem é Essa Aí, Papai? às 13h: avenida Brasil, 1145 – Funcionários;
- Desfile do Bloco Us Beethoven, às 14h na Praça da Liberdade (em frente ao CCBB);
- Desfile do Bloco do Saraiva, às 14h, na Praça Rosinha Sigaud – Caiçara;
- Desfile do Bloco Emoriô, às 14h: avenida Augusto de Lima, entre as ruas Araguari e Ouro Preto, no Barro Preto.
Eventos
- Então, Brilha!, Bloco Tropicalize e DJ Litte Sil, às 16h, no Quintal da Jabu: rua Itamaracá, 296 – Concórdia (ingressos a R$ 25 neste link);
4 de fevereiro (domingo)
Desfiles
- As Charangueiras, às 9h: rua Paraíba, 1360 – Savassi;
- Bloco Besourinhos, às 9h30: rua Dona Maria Ignez, 30 – Floresta;
- O Bloco das Mimosas Borboletas, às 10h: rua Bambuí, 1204 – Anchieta;
- Bloco Asa de Banana, às 10h: avenida Brasil, 1126 – Funcionários;
- Bloco Almas Empenadas, ao meio–dia: Praça da Paz, 17 – Planalto;
- Enche Meu Copo, às 13h: rua Cravinas, 810 – Esplanada;
- Velha Guarda do Samba de BH, às 13h: avenida Santos Dumont, 174 – Centro
- Qui Samba é Esse?, às 13h30: avenida Clara Nunes, 92 – Renascença;
- Bloco dos Hermanos, às 14h: rua Sapucaí, 499 – Floresta.
Um bebê de 6 meses foi sequestrado no início da noite dessa terça-feira (30) no bairro Granja São João, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Aos policiais, a mãe da criança, uma jovem de 23 anos, disse que estava sendo perseguida por um traficante da região após perder uma carga de drogas avaliada em R$ 500.
A vítima disse que passou a ser ameaçada por ele para pagar o valor das drogas. Segundo ela, o filho foi sequestrado como forma de puni-la.
Policiais militares e civis se deslocaram ao endereço indicado pela mãe e, por lá, encontraram duas mulheres próximas do traficante. Uma delas, de 33 anos, negou que a criança estivesse no local, mas autorizou que os agentes entrassem no endereço.
O bebê foi encontrado chorando muito, com fome e com a fralda suja. Ele e a mãe foram encaminhados a um albergue de Betim. Já as duas mulheres foram presas em flagrante. O BHAZ procurou a Polícia Civil para saber se o mandante do crime foi preso e aguarda o retorno.
Termina nesta quarta-feira (31) o prazo para que famílias de estudantes da rede municipal de educação retirem cestas básicas oferecidas pela Prefeitura de Belo Horizonte durante o recesso escolar. O Cesta nas Férias foi adotado para reduzir a insegurança alimentar dos estudantes e garantir alimentação adequada nas férias.
Podem retirar as cestas básicas famílias de estudantes classificadas em situação de pobreza ou extrema pobreza. Segundo a Prefeitura de BH, cerca de 5,2 mil famílias de alunos ainda não retiraram as cestas. Outras 37 mil famílias já acessaram o benefício.
Como retirar as cestas básicas?
Os interessados em retirar as cestas básicas da Prefeitura de BH devem acessar este site, informar o CPF e o primeiro nome do responsável pela matrícula do aluno para retirar um voucher. As cestas serão entregues duas vezes ao ano, em dezembro/janeiro, e em julho. O investimento é de R$ 30 milhões até janeiro de 2025.
Produtos das cestas básicas
Todas as cestas vão conter açúcar cristal, arroz branco, café em pó, extrato de tomate, farinha de mandioca, farinha de trigo, feijão carioca e feijão preto, fubá, leite em pó, macarrão, óleo de soja, sal refinado e sardinha.
Estudantes da capital mineira, beneficiários do Passe Livre BH, devem realizar o recadastramento até amanhã (31) para manter a gratuidade nos ônibus em 2024.
De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, cerca de dois mil estudantes ainda não realizaram o procedimento para renovação do passe livre. O estudante deve acessar o site do Passe Estudantil, confirmar as informações e enviar a documentação necessária.
O Passe Livre é concedido a estudantes que moram a uma distância igual ou superior a 1 km da escola e o recadastramento é obrigatório para recebimento do benefício.
Ainda de acordo com a Prefeitura de BH, os estudantes que encontrarem dificuldades na realização do recadastro podem procurar as equipes do Passe Livre no Centro de Referência das Juventudes (CRJ), na rua dos Guaicurus, 50, Centro.
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